Imaginem um chão em vidro com água por baixo com expositores de Antiguidades encontradas no mar e ao fundo um ecrã panorâmico que passava um filme sobre uma viagem de barco a caminho de Zagreb, em que dava a sensação de sermos nós a viajar com esses pescadores que cantavam canções do país.
Países com muito mais dinheiro e pavilhões enormes não conseguiram o impacto deste pequeno Pavilhão.
Vou falar em seguida doutro pavilhão magnífico, esse na Zona Norte, junto ao Palco do Bojador onde é agora a entrada da FIL, o Pavilhão da Turquia.
Trouxeram com eles um enorme barco que pertenceu aos Sultões otomanos, muitas Antiguidades da civilização grega da Ásia Menor, usaram um jogo de luzes azuis no ambiente e exibiram filmes sobre o Mar daquelas costas.Perfeito. Foi pena que o Pavilhão da Grécia e de Chipre com temas semelhantes, não tivessem aproveitado tão bem o espaço.
Passo em seguida a outro, muito popular na Zona Norte - o Pavilhão da Alemanha.Uma Viagem Virtual ao fundo do mar.
Entrava-se numa espécie de nave, ou submarino que fingia levar-nos ao fundo do mar. A sensação era perfeita ,pois ouviam-se ruídos de motores, sons marítimos, viam-se pelas vigias paisagens diversas, era sem dúvida sui generis. Não admira as enormes filas para lá entrar.
Lembra-me que o meu ex-genro alemão preferiu ficar uma tarde à espera do que optar por ver outros pavilhões,já que tinha só esse dia.
Patriotas como eles há poucos.
Patriotas como eles há poucos.
Vou falar de outro dos grandes, a dar para a Praça Sony, que como Pavilhão dizia pouco, era mais uma mostra de negócios, mas tinha uma característica muito apelativa - um filme sobre as Pescadoras de Pérolas e a Exibição de Danças Folclóricas, intervalando com o Toque de Tambores.
Vi essas exibições mais que uma vez, dado que levei as filhas em ocasiões diferentes.
Confinando com este Pavilhºao encontrava-se o da China, enorme, com inúmeros barcos, uns em miniatura, outros em tamanho natural e uma Loja enorme de Cerâmica e outros objectos vendáveis. Para ser franca , com porcelanas de 1ª qualidade que fabricam escolheram aquelas que encontramos em Lisboa nas Lojas Chinesas ao preço da chuva.Claro que havia colares de jade e pérolas, mas para isso havia melhor pavilhões como o do Sri Lanka com joias lindíssimas de esmeraldas e pérolas e outras mais em conta de pedras semi-preciosas ,o da Índia
um autêntico Bazar com jóias em prata e ouro a preços acessíveis, o do Egipto e o do Perú.
Antes de falar do Perú, talvez o pavilhão que mais gostei pelo tema , queria falar um pouco do Pavilhão do Sri-Lanka. o antigo Ceilão, porque tinha um Restaurante com comida exótica e muito boa e exibições de Danças num pequeno Palco.E as Vendedoras eram muito amáveis e educadas.Comprei aí vários colares e até um Mobile com Palhaços que actualmente está no Quarto do meu neto mais novo .É pena não ter fotos para o documentar.
Quem fala do Perú lembra-se da Civilização Maia.Talvez que sendo o tema da Expo os Oceanos o tema escolhido não tenha sido o mais correcto, mas que era fabuloso, era.
Resolveram trazer uma réplica completa das Escavações do Senhor de Sipan, pertencente à Civilização Moche ou Mochica qu antecedeu os Maias.
Pavilhão do PerúEsta foto é tirada duma Tshirt que lá comprei. Esta descoberta recente deste túmulo fabuloso com joias e artefactos magníficos em ouro e lápis-lazuli, só igualado pelo de Tutankhamon no Egipto. Vi há pouco na TV um documentário sobre esta descoberta. Este Rei veio comprovar que os Maias faziam sacrifícios humanos e era ele mesmo o executor.Através da Cerâmica que mostrava um determinado toucado em ouro na cabeça do executor e a descoberta neste túmulo desse mesmo toucado mostrou que a história narrada nos Vasos não era sobre Deuses mas sobre estes Reis, de uma crueldade ,difícil de admitir nos nossos dias, bem retratada no filme "Apocalypto" do Mel Gibson. Mas segundo esse documentário o corpo mumificado do rei com máscara de jade ficou esmagado pela pedra do túmulo que caiu, não restando senão alguns ossos.
Ele usava colares em forma de amendoins em ouro, espadas e escudos nesse metal tudo isso reproduzido em tamanho natural nas vitrines do pavilhão, Simplesmente fabuloso.
No próximo irei falar das Exposições dentro da Expo , dos Pavilhões Temáticos , dos Concertos, do Aquamatrix e de alguns episódios engraçados que se passaram lá dentro.
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