Na última mensagem que escrevi deixei-me vencer pela tristeza,afinal passar a ser "Septuagenária" não acontece todos os dias e acho, acho não, tenho a certeza que fui dura demais com as minhas filhas.
Espero que me possam perdoar se fui dura demais, mas irrita-me que as duas visadas se comportem como eu fosse a filha e elas a mãe.
A culpa não é delas mas minha, pois na altura devida não lhes soube passar a diferença entre a Mãe e uma amiga que também sou.
No entanto quero que saibam que a minha crítica foi bem intencionada, apenas um reparo a atitudes que elas nem se apercebem que tomam.
Mais do que as presentes apreciei o gesto bonito de se juntarem e me proporcionarem um lanche mais personalizado que num restaurante e recheado de coisas muito boas que sobretudo a mais nova que cedeu a casa se esmerou a confeccionar.
Penso que igualmente mostraram o seu afecto por mim na escolha das prendas que foram todas ao encontro dos meus gostos pessoais.
Acreditem que me arrependo de vos ter mostrado desagrado, que pode ser interpretado por vocês como não reconhecimento do vosso esforço, digamos que o timing foi incorrecto, mas a intenção foi boa.
Sabem que gosto muito de todas vós , que tenho muito orgulho nas vossa qualidades, mas acho que ainda podem corrigir as vossas arestas menos boas para serem perfeitas.
Afinal eu também não sou perfeita.Será que estou perdoada ?
Reparei que tu L.estavas aborrecida comigo hoje ao telefone e fiquei preocupada.
Tudo isto serviu para eu por a mão na consciência e tentar ser mais paciente com a vossa avó, pois se calhar ela também não me chateia por mal.
Espero que me possam perdoar se fui dura demais, mas irrita-me que as duas visadas se comportem como eu fosse a filha e elas a mãe.
A culpa não é delas mas minha, pois na altura devida não lhes soube passar a diferença entre a Mãe e uma amiga que também sou.
No entanto quero que saibam que a minha crítica foi bem intencionada, apenas um reparo a atitudes que elas nem se apercebem que tomam.
Mais do que as presentes apreciei o gesto bonito de se juntarem e me proporcionarem um lanche mais personalizado que num restaurante e recheado de coisas muito boas que sobretudo a mais nova que cedeu a casa se esmerou a confeccionar.
Penso que igualmente mostraram o seu afecto por mim na escolha das prendas que foram todas ao encontro dos meus gostos pessoais.
Acreditem que me arrependo de vos ter mostrado desagrado, que pode ser interpretado por vocês como não reconhecimento do vosso esforço, digamos que o timing foi incorrecto, mas a intenção foi boa.
Sabem que gosto muito de todas vós , que tenho muito orgulho nas vossa qualidades, mas acho que ainda podem corrigir as vossas arestas menos boas para serem perfeitas.
Afinal eu também não sou perfeita.Será que estou perdoada ?
Reparei que tu L.estavas aborrecida comigo hoje ao telefone e fiquei preocupada.
Tudo isto serviu para eu por a mão na consciência e tentar ser mais paciente com a vossa avó, pois se calhar ela também não me chateia por mal.
1 comentário:
Olá mãe.
N obstante os teus desabafos, coisas da idade, não se liga, até porque nestes anos de existência já se te foram perdoadas loucuras bem maiores, que fazem destas palavras, um mal menor a não ligar; apraz-me apenas a breve constatação de ter sido transparente no meio dessas opiniões.Não sei se é bom se é mau, mas na verdade ficou-me reservada a transparência.Menos mal.Prendas só mesmo a minha presença, pois quando não se recebem honorários desde Dezembro, ainda que a data o justifique, a verdade é que os euros não nascem nas árvores, pelo que espero que aguardes por dias melhores.É sempre dia para receber prendas, logo quando houver massa, marca-se a data com o tão agradável gift.
Quanto ao resto, acho que não se pode querer tudo.Cabe-te agora a função de avó, papel que tens desempenhado até muito bem.Eles não se queixam.Além de que deve ser uma forma de te sentires mais jovem.Eles aceitam-te como és, fazem de ti o que querem, e enchem-te de mimos.Não há que te queixares.Há que aceitar cada um como é.Conversas intelectuais, sobre coisas ou gentes que ninguém conhece?Sou a primeira a pedir que falem de outras coisas.Não me faz confusão ter manas cools, cheias de sabedoria na cabeça.Enriquece a alma.A verdade é que viver a vida rodeada de conversas da treta, cansa o miolo.Ainda que não possa acompanhar muito,há que sermos nós, sem máscaras.O que conta é o que vai cá dentro.E a verdade é que algumas vidas, ainda que não sejam académicas, são por vezes tão ricas ou mais que as vidas cheias de conhecimentos.São outras experiências, não menos válidas que as carregadas de fórmulas, conceitos,teses, enciclopédias e autores complicados.Tudo tem interesse, há que decifrá-los e percebê-los.E quanto ao sentido de humor tens que o desmistificar.Levar a vida sem sentido de humor, dá lugar a muitas depressões.Facilita.E volto a dizer, inova os teus hobbies.Faz coisas novas. Faz coisas radicais.Ninguém te vai deitar fora os teus trabalhos, mas vira a página.Faz uma pausa e faz outras coisas.É só uma opinião.Não é uma crítica.Chegaste aos 70.Bravo.Agora sê radical.Por exemplo: já pensaste em fazer um fim de semana radical:há actividades girissimas em Monsanto.Convidas os teus netos e os teus filhos e vais partir a casca a fazer Rapel, ou Ski, ou a fazer trabalhos manuais com as crianças.Compras umas telas e faz workshops de pintura, ou reutilização de materiais, Criar.São só sugestões.há que inovar.Confessa que podias fazer uma pausa na pintura.
Bom já vai longo.Beijocas e não te esqueças, abre as asas e vai!!!!
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