quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Efeméride - Barack Hussein Obama...


Assisti no dia 20 em directo à Tomada de Posse do 44ºPresidente dos Estados Unidos da América.
Orgulho-me de o ter podido presenciar.

Assisti também há anos à posse de JFK e também tive muita empatia com ele.
Não foi exemplar como pessoa, mas foi um bom Presidente.

Começo a notar que já vivi bastante e que já presenciei muitos factos históricos, até o facto de ter nascido no ano em que começou a 2ª Guerra Mundial-.

Não me revi de modo algum em Bush Filho.Era uma anedota e mostrava o lado pior dos Americanos.O Fanatismo, a estreiteza de vistas, o despotismo a nível International, um cow-boy do Texas, com muito dinheiro que nunca saíra do País, mas uma instrução deficiente.

Há grande esperança em Obama, gostaria mesmo que fizesse algo de bom pelos Americanos e fosse um hábil Diplomata. Não lhe falta inteligência, nota-se bem, mas os tempos que atravessamos são muito difíceis.

O Partido Democrata não é a Esquerda Europeia e 50 Estados com diversas sensibilidades serão certamente difíceis de coordenar.

Vamos esperar para ver.Boa sorte...

Parabens querido genro...

Pai,Mãe e Filha

Foi a 21/1 que completaste 54 anos. Atrasei-me na hora,as minhas desculpas.

Ao princípio quando começaste a namorar a Sofia, receei pela ligação por não te conhecer bem, mal sabia que estava aí uma jóia preciosa.

Nada tenho a dizer de negativo sobre o N.Foi um bom filho, é um bom marido, um excelente pai, tio.Alèm disso é um artista, pinta e tem grandes conhecimentos de Arte
. Estiveste sempre presente quando precisei de auxílio, para mim és um filho muito querido.
Muita saúde e bons negócios.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

" A Joia da Coroa "a.k.a. "The Raj Quartet"


Já falei aqui de um outro Quarteto fabuloso-O Quarteto de Alexandria.
Este , com cenário diferente- A Índia nas vésperas da Independência e
transposto em 1971 de forma magistral para uma Série da Granada com 14 episódios.
Resolvi revê-la a semana passada e conclui que nestes 38 anos continua a ser interessante, actual em muitos aspectos e extremamente bem representada.Baseada na obra em 4 volumes de Paul Scott "The Raj Quartet" retrata a decadência do Império Britânico na Índia, durante a Segunda Guerra Mundial , o racismo dos ingleses, o ódio entre indús e muçulmanos e em primeiro plano uma série de figuras humanas muito credíveis e com percursos muito diversos.
Nos livros , com contínuos flashbacks,que o tornam algo confuso históricamente, tem-se a oportunidade de saber pormenores que na Série assentam mais na caracterização apurada, pelos actores ,das personagens que encarnam.O vilão da história e a dama de Companhia, respectivamente Tim Pigott-Smith e Dame Peggy Ashcroft foram laureados com vários prémios de interpretação, mas não detsoam do resto do elenco que é de 1ª linha.
Esta saga brilhante conta-nos a história de mulheres e homens lutando para se adaptarem às mudanças drásticas que enfrentam e é interessante verificar o que mudou e o que não mudou nos nossos dias.
Em relação à mania da superioridade dos ingleses, parece-me que pouco se alterou.Calculo que continuam a não ver com bons olhos misturas raciais, género cada macaco no seu galho- O problema de Harry Coomer educado em Inglaterra num colégio de elites, demasiado inglês para a Índia a que teve que se acomodar como Hari Kumar à força e o seu amor proibido por Daphne Manners da aristocracia local deve-se mais a uma característica comum às colónias e que até nas portugueses se verificou.Um Nativo era julgado sem Julgamento sobretudo se o polícia tinha menos estudos que o arguido.
Não era fácil arranjar quadros médios para a Índia, muitos menos casais que quisessem repatriar-se a menos que lhes acenassem com melhor vida.Para alèm da classe alta que ia por devoção, caso dos militares de alta-patente e respectivas famílias,muitos dos filhos já lá tinham nascido, os que apareciam eram os de classe média baixa, que não singravam na Metrópole, mas que na Índia tinham criados e boas casas e cujas mulheres se achavam superiores aos nativos, por muito educados que eles fossem,moralistas hipócritas que bisbilhotavam a vida da pseudo-sociedade que frequentavam.
Os jovens lá nascidos tinham outra maneira de ver as coisas.Distinguiam a educação ,mais que a posição social e tratavam bem os seus criados, respeitando-os e até estimando-os,mas tinham a noção que a Índia devia ficar para os indianos.Duas de heroínas usam farda, ajudando no esforço de guerra.Ambas tem em comum, um espírito aberto,leal e afectuoso.
Ao ler e ver estes comentários, recordei o que se passou em Angola e Moçambique.De um lado uma população muito mais iletrada, mas que disponha de regalias e criados que nunca teriam na Metrópole, doutro uma população mais influenciada pelos ingleses que não se misturava com os nativos.
Ao escrever sobre a Série fica sempre muito por dizer-uma fotografia deslumbrante, o exótico, a política dilacerante do tempo de Gandhi que levou ao massacre de milhares de indianos-indús contra muçulmanos, a criação da Índia e do Paquistão.
Fica-nos a ideia de uma Índia, em ordem(embora pela força),os erros de parte a parte, o fim duma era que não mais voltou.A Índia que aqui é retratada,nada tem a ver com a actual,mas dá para ver que os ingleses subestimaram a massa cinzenta dos indianos que se tem distinguido a nível da electrónica.Naquela altura,salvo raras excepções os indianos ou eram criados ou amas, jardineiros ou soldados rasos que serviram de carne para canhão nas guerras dos ingleses.Mas já é sabido que o se humano prefere a Liberdade mesmo com pobreza do que a escravidão com riqueza.

Recomendo os livros e sobretudo a Série pela sua beleza e pelo que certamente aprenderão sobre História e sobre o ser humano,qualquer que seja o País onde se encontra.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Inquietudes dum espírito inquieto...

Acabei de receber a foto do meu bisneto e netos

Inquietudes dum espírito inquieto...
Sim,sou eu e quem me conhece sabe que eu sou assim.Tudo o que faço é sempre pouco para o que gostaria de ter feito.Será defeito ou feitio?
Ou característica do meu Signo-Peixes?
Quando penso no ano de 2008 que ontem terminou, tenho a sensação de não ter feito nada de útil e ter-me acomodado a uma rotina que me desagrada.
No entanto não foi um Ano mau para mim.Desfrutei bastante dos meus netos, comecei a Hidro-ginástica, fiz alguns quadros a acrílico, objectos em estanho para o Natal, criei este blog, dei algum apoio externo a minha mãe.
No lado negativo, algum aperto orçamental devido à prestação elevada do meu Seguro de Vida e Empréstimo do Banco, que levam 50% da minha Reforma por mais 76 longos meses e que não me permite a frequência de outros Cursos que me interessavam no âmbito das Línguas e Artes e ajudar mais os meus netos.
Mas pelo menos tem-me permitido alguma tranquilidade nesse campo e mesmo algumas extravagâncias.
Tenho lido pouco, com excepção dos Semanários, talvez por ver muito cinema em casa e várias Séries que tenho gravado, mas atendendo que também me dedico à Catalogação da minha DVDteca passo igualmente várias horas no Computador.Escusado será dizer que tenho uns horários de vida completamente insólitos, ou eu não fosse uma Noctívaga condenada pela profissão a ter de trabalhar a partir das 8H 30 durante 30 anos nunca me deitando antes da meia noite, 1 hora.
Hoje em dia deito-me entre as 3 e as 7 horas da madrugada e levanto-me ente as 12 e 14 horas.Não será muito saudável, mas por enquanto dou-me muito bem assim.

Qu
e espero deste novo Ano?

Bem,sou uma optimista por natureza e recuso sempre baixar os braços antes de tempo, característica que felizmente doei aos meus filhos e até netos.Na nossa família só a minha mãe é negativa por natureza, os outros tem por hábito rir-se da nossa "desgraça" e que não tem sido pouca ao longo dos anos.

Não somos muito bafejados pela sorte , talvez por essa razão não somos demasiado exigentes com a Vida.O que for soará, logo se vê!

Vai ser um ano difícil, dizem, mas todos estão empregados ou com perspectivas de carreira académica, nenhum é de grandes exigências pelo que acho que não seremos demasiado afectados pela crise de Portugal,Noruega e Alemanha que são os países ligados aos meus filhos na área do trabalho.

Políticamente penso que o meu Partido tem feito alguma coisa, embora não aprecie o estilo do leader, até não votei nele, mas acho-o sem dúvida muito corajoso e nisso surpreendeu-me, tenho de confessar.
Todos sabem que é difícil ser-se prior nesta freguesia!!!!

Os Portugueses são por natureza maldizentes e nunca acham nada bem, seja qual for o partido no poder e acima de tudo detestam perder privilégios e serem avaliados pelo seu trabalho.Posso falar, porque trabalhei 3 anos no Estado com alemães e nos Bancos onde trabalhei sempre fomos avaliados e promovidos por mérito.
Espero baixas nas prestações que compensarão o preço de outras coisas que irão subir, costumo orçamentar esses aumentos antecipadamente pelo que não devo ter surpresas, a não ser no campo da saúde que é sempre uma incógnita.
E não pedindo muito gostaria de mais um neto/a , 1 bisneto/a e conhecer o menino Keiran Ian Stemmer o filho da minha neta Melanie de Bremen que nasceu no Dia de Natal.